Casa de isopor protege meio ambiente
No Brasil, a construção de casas com tijolos de isopor ainda é novidade e pouco praticada, mas nos Estados Unidos tem se expandido nos últimos 30 anos, a princípio apenas como forma de baratear a construção civil e depois como saída para reaproveitar o isopor, motivada por entidades de ajuda ao meio ambiente. As moradias que estão sendo construídas pela igreja serão destinadas a pastores aposentados ou para idosos carentes. Tudo a ver com o nome do lugar: Maanaim, segundo a Bíblia, é lugar de repouso, o acompanhamento abençoado por Deus. A perspectiva é que as casas estejam prontas até o final do mês e, em breve, outras quatro unidades devem ser construídas.
Além dos tijolos produzidos com o isopor reaproveitado, as casas também têm telhas ecologicamente corretas, produzidas a partir do reaproveitamento de plástico e de alumínio. A construção da casa, utilizando esses materiais, fica cerca de 30% mais barata do que uma moradia popular. Com cerca de R$ 20 mil, é possível erguer um lar com aproximadamente 50 metros quadrados, como é o caso das residências que estão em fase de acabamento no Maanaim. Elas têm dois quartos, cozinha, sala e banheiro. O custo mais barato se deve ao preço do material e também ao desperdício quase zero e à inexistência de alicerces, já que a construção é bem mais leve.
Construção
Para construir a casa, basta que seja feito um piso de concreto, com cerca de 15 centímetros de espessura. Nele, são afixadas barras de ferro onde os tijolos de isopor serão encaixados. O formato do tijolo, como um paralelepípedo, lembra um bloco comum, com a diferença de que não é necessário preenchê-lo com cimento, pois toda a estrutura é sustentada com os ferros, que também podem ser provenientes de reaproveitamento. As faces dos tijolos medem 1,20 metro, 30 centímetros e 20 centímetros. Apenas a cada metro de parede erguida, é necessária a colocação de uma faixa de concreto (veja no quadro como são construídas as casas).
Em cerca de três ou quatro dias, uma casa com até 60 metros quadrados consegue ser erguida com a ajuda de um grupo de cinco ou seis pessoas. A obra, apesar de ter o acompanhamento do engenheiro, de pedreiros, eletricistas e encanadores, pode contar ainda com o auxílio de voluntários de todas as idades, já que o peso dos tijolos de isopor é pequeno e eles são facilmente manipuláveis.
Obra limpa
Brianezi explica que uma vantagem importante desse tipo de construção é a inexistência de entulho. Nada de canteiro de obras cheio de concreto ou restos de tijolo. Nem caçamba é necessário. Todas as instalações elétricas e hidráulicas são feitas por orifícios deixados no isopor desde o início da construção. Com isso, não é necessário haver a quebra das paredes para a passagem dos fios e canos. No máximo, será preciso usar uma faca ou outro instrumento pontiagudo para fazer alguns cortes.
O resultado estético da construção, ao final, é bem próximo a um imóvel de alvenaria. Quem entra numa das casas dificilmente percebe que no lugar dos tijolos há isopor. Isso porque, depois de toda a estrutura armada, é feita uma vedação com resina para evitar infiltrações e, em seguida, a pintura e o acabamento. É possível assentar azulejos, pintar com tinta comum ou aplicar textura.
Energia
Como o isopor é um isolante térmico, os moradores da casa também continuam auxiliando o meio ambiente. Isso porque a temperatura interna é sempre mantida amena, o que evita a necessidade de gastar energia elétrica para fazer funcionar ar-condicionado, ventilador ou aquecedor. “As vantagens desse tipo de construção são muitas. O Brasil ainda está aprendendo a utilizar esses materiais, mas, em alguns casos, já é possível até conseguir financiamento para a construção de casas com estruturas diferentes do que a alvenaria”, explica Brianezi, lembrando que, na maioria dos casos, bancos e financeiras só oferecem crédito imobiliário a construções convencionais.
Com a vedação feita antes do acabamento e o uso do concreto nas alturas determinadas, a casa fica com resistência e durabilidade similares a uma construção comum. A única limitação é quanto à quantidade de andares: pelo sistema, é possível construir apenas prédios térreos. Horizontalmente, os imóveis podem ter qualquer comprimento. A cobertura também não pode ser de laje, muito pesada. No caso das casas do Maanaim, o madeiramento do telhado veio de eucalipto tratado, para aumentar a resistência, e proveniente de reflorestamento. “Essa construção é uma forma barata, que une o sustentável e o social”, avalia o pastor Aguiar Valvassoura, responsável pela Igreja do Nazareno Central.
No Brasil, a construção de casas com tijolos de isopor ainda é novidade e pouco praticada, mas nos Estados Unidos tem se expandido nos últimos 30 anos, a princípio apenas como forma de baratear a construção civil e depois como saída para reaproveitar o isopor, motivada por entidades de ajuda ao meio ambiente. As moradias que estão sendo construídas pela igreja serão destinadas a pastores aposentados ou para idosos carentes. Tudo a ver com o nome do lugar: Maanaim, segundo a Bíblia, é lugar de repouso, o acompanhamento abençoado por Deus. A perspectiva é que as casas estejam prontas até o final do mês e, em breve, outras quatro unidades devem ser construídas.
Além dos tijolos produzidos com o isopor reaproveitado, as casas também têm telhas ecologicamente corretas, produzidas a partir do reaproveitamento de plástico e de alumínio. A construção da casa, utilizando esses materiais, fica cerca de 30% mais barata do que uma moradia popular. Com cerca de R$ 20 mil, é possível erguer um lar com aproximadamente 50 metros quadrados, como é o caso das residências que estão em fase de acabamento no Maanaim. Elas têm dois quartos, cozinha, sala e banheiro. O custo mais barato se deve ao preço do material e também ao desperdício quase zero e à inexistência de alicerces, já que a construção é bem mais leve.
Construção
Para construir a casa, basta que seja feito um piso de concreto, com cerca de 15 centímetros de espessura. Nele, são afixadas barras de ferro onde os tijolos de isopor serão encaixados. O formato do tijolo, como um paralelepípedo, lembra um bloco comum, com a diferença de que não é necessário preenchê-lo com cimento, pois toda a estrutura é sustentada com os ferros, que também podem ser provenientes de reaproveitamento. As faces dos tijolos medem 1,20 metro, 30 centímetros e 20 centímetros. Apenas a cada metro de parede erguida, é necessária a colocação de uma faixa de concreto (veja no quadro como são construídas as casas).
Em cerca de três ou quatro dias, uma casa com até 60 metros quadrados consegue ser erguida com a ajuda de um grupo de cinco ou seis pessoas. A obra, apesar de ter o acompanhamento do engenheiro, de pedreiros, eletricistas e encanadores, pode contar ainda com o auxílio de voluntários de todas as idades, já que o peso dos tijolos de isopor é pequeno e eles são facilmente manipuláveis.
Obra limpa
Brianezi explica que uma vantagem importante desse tipo de construção é a inexistência de entulho. Nada de canteiro de obras cheio de concreto ou restos de tijolo. Nem caçamba é necessário. Todas as instalações elétricas e hidráulicas são feitas por orifícios deixados no isopor desde o início da construção. Com isso, não é necessário haver a quebra das paredes para a passagem dos fios e canos. No máximo, será preciso usar uma faca ou outro instrumento pontiagudo para fazer alguns cortes.
O resultado estético da construção, ao final, é bem próximo a um imóvel de alvenaria. Quem entra numa das casas dificilmente percebe que no lugar dos tijolos há isopor. Isso porque, depois de toda a estrutura armada, é feita uma vedação com resina para evitar infiltrações e, em seguida, a pintura e o acabamento. É possível assentar azulejos, pintar com tinta comum ou aplicar textura.
Energia
Como o isopor é um isolante térmico, os moradores da casa também continuam auxiliando o meio ambiente. Isso porque a temperatura interna é sempre mantida amena, o que evita a necessidade de gastar energia elétrica para fazer funcionar ar-condicionado, ventilador ou aquecedor. “As vantagens desse tipo de construção são muitas. O Brasil ainda está aprendendo a utilizar esses materiais, mas, em alguns casos, já é possível até conseguir financiamento para a construção de casas com estruturas diferentes do que a alvenaria”, explica Brianezi, lembrando que, na maioria dos casos, bancos e financeiras só oferecem crédito imobiliário a construções convencionais.
Com a vedação feita antes do acabamento e o uso do concreto nas alturas determinadas, a casa fica com resistência e durabilidade similares a uma construção comum. A única limitação é quanto à quantidade de andares: pelo sistema, é possível construir apenas prédios térreos. Horizontalmente, os imóveis podem ter qualquer comprimento. A cobertura também não pode ser de laje, muito pesada. No caso das casas do Maanaim, o madeiramento do telhado veio de eucalipto tratado, para aumentar a resistência, e proveniente de reflorestamento. “Essa construção é uma forma barata, que une o sustentável e o social”, avalia o pastor Aguiar Valvassoura, responsável pela Igreja do Nazareno Central.
gostaria de saber o telefone da fabrica
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